Ashley Henriott teve sua vida ameaçada antes mesmo de nascer, nos Estados Unidos. Sua mãe estava em um relacionamento abusivo quando engravidou e foi pressionada pelo namorado a abortá-la.
O pai pagou pelo procedimento de interrupção da gravidez, mas a mãe desistiu e Ashley nasceu.
Porém, sua infância continuou sendo traumática. Sua mãe era viciada em drogas e lutava contra a bipolaridade e a esquizofrenia.
"Em seu melhor dia, ela se esqueceu de me buscar na escola. Em seu pior dia, ela foi emocional e fisicamente abusiva comigo”, contou Ashley, em entrevista à CBN News.
A menina também foi criada por seu padrasto, mas sua mãe escondeu dela que ele não era seu verdadeiro pai. O homem passou a abusar sexualmente de Ashley, que vivia com medo na própria casa.
Na adolescência, sua avó ficou embriagada e deixou escapar que ela não conhecia seu verdadeiro pai. A menina fingiu estar triste com a revelação, mas, na verdade, ficou aliviada pelo padrasto não ser seu pai biológico.
Tentativa de suicídio
"Por muito tempo, esperei que alguém me resgatasse. Quando eu era pequena, tinha certeza de que alguém o faria. Talvez minha mãe ficasse sóbria e começasse a me proteger do meu padrasto. Talvez meu pai verdadeiro voltasse ou minha avó (que lidava com problemas relacionados ao álcool) se recompusesse, e minha vida seria magicamente maravilhosa", lembrou ela.
Ashley conseguiu sobreviver à sua família abusiva por anos até que descobriu que seu pai biológico tinha lhe rejeitado e planejado seu aborto.
Não suportando mais uma dor emocional, Ashley entrou em um grave estado depressivo e tentou tirar sua própria vida.
Então, sua mãe interveio e a levou para morar com a avó, longe do padrasto. O homem ameaçou matá-la, mas logo desistiu de a perseguir.
Buscando paz na igreja
No novo ambiente, a menina começou a ir sozinha a uma igreja próxima, buscando paz e segurança. "Sempre me senti em casa na igreja", explicou ela.
Anos mais tarde, Ashley acabou sendo vítima de abuso mais uma vez. Durante uma festa de pijamas entre amigas, uma predadora sexual, que havia feito amizade com a jovem, a estuprou.
Aos 19 anos, Ashley engravidou do namorado e teve seu bebê. O casal se mudou para outro estado e a jovem passou a se sentir muito solitária.
Na nova cidade, chamada Outer Banks, ela lembrou que sempre se sentiu bem na igreja e passou a frequentar a Cabin Swamp Church of Christ.
Até que, em um culto de domingo, Ashley foi até o altar para orar. “Quando o fim do culto chegou ao fim, subi ao altar. Eu pretendia simplesmente me abaixar e orar como fazia em outras igrejas. Mal sabia eu, eu respondi a um chamado [para aceitar Cristo]”, explicou ela.
Cura emocional
O pastor da igreja se aproximou e orou pela jovem, que se abriu para ele e contou tudo o que havia passado desde sua infância e os traumas que carregava.
O líder disse o quanto Jesus lhe amava e Ashley foi poderosamente tocada pelo amor de Deus.
"Percebi que Jesus era quem corria atrás de mim, me chamando pelo meu nome, me atraindo para ele. Ele estava pronto para me receber com o amor que eu sempre procurei. Eu encontrei meu Salvador e meu Pai me encontrou", testemunhou.
Ela entregou sua vida a Cristo e foi curada de suas dores emocionais do passado. Hoje, a cristã ajuda outras pessoas, que lutam contra a baixa autoestima, a encontrarem seu verdadeiro propósito em Deus.
Publicada por: RBSYS
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